Reajuste é pauta da reunião entre sindicatos e Prefeitura hoje

Foto: arquivo
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Reajuste é pauta da reunião entre sindicatos e Prefeitura hoje
Reunião acontece no salão nobre da Prefeitura e promete ser tensa

 

Os sindicatos que representam o funcionalismo municipal, Sifar e Sismmar, tem um encontro marcado com a Prefeitura no início da tarde desta quinta-feira, 25 de maio. Em pauta, a data base da categoria, que tradicionalmente ocorre em 1º de junho.

Conforme apurou nossa reportagem, a conversa não deve ser das mais tranquilas. Isto porque, estudos feitos pelas secretarias de Planejamento, Finanças e Gestão de Pessoas, teriam chegado à conclusão de que a saúde financeira do Município não permite a concessão de reajuste neste ano.

Os sindicatos, por sua vez, pleiteiam no mínimo a reposição da inflação dos últimos doze meses. Ou seja, algo em torno de 4%. Além disso, as entidades argumentam que é preciso recompor perdas salariais que teriam havido em anos anteriores, como, por exemplo, em 2016, quando o reajuste foi de 3% e a inflação ficou na casa dos 10%.

Ainda conforme apurou nossa reportagem, cálculos da Prefeitura demonstram que só a recomposição da inflação impactaria nos cofres públicos algo em torno de R$ 14 milhões anuais. A Secretaria de Finanças, por exemplo, estima que a concessão do reajuste poderia influenciar na capacidade de pagar em dia os servidores e outros fornecedores do Município já no final deste ano. Outro problema seria o velho e conhecido limite prudencial. Acontece que o Município segue gastando mais do que recomenda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com sua folha. O dado fechado agora em abril apontaria que hoje, 51,31% de tudo o que entra nos cofres públicos é utilizado para pagar funcionário. O recomendado pela LRF é na casa dos 48% e o limite prudencial é 51,30%.

 

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Marco Charneski

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