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Araucária já não é mais uma cidade provinciana. A calmaria de outros tempos foi embora. Aquelas histórias que contavam os mais antigos, de que dormiam com as janelas abertas, que saiam e deixavam as portas destrancadas sem temer que seus pertences fossem levados ficou para trás.

Se o século XXI nos trouxe diversas facilidades, ele nos trouxe também diversos problemas e, talvez, o pior deles seja a violência. Em nossa cidade, por exemplo, são diversos os relatos de pessoas que tiveram suas casas invadidas por bandidos em plena luz do dia. Os novos alvos dos assaltantes têm sido os condomínios residenciais, que se proliferam pela cidade (leia matéria em nossa página 31).

Os marginais aproveitam que esses moradores passam a maior parte do dia fora trabalhando dignamente, justamente algo que esses vagabundos não fazem, e promovem a limpa em diversas casas numa pancada só. A televisão parcelada em doze vezes vai embora, o cidadão de bem fica com o carnê, e o bandido, muitas vezes, troca o aparelho por uma, duas, três pedras de crack. É a dura realidade que nos impõe o século atual.

Embora dura, obviamente, essa realidade de violência, de ultraje de direitos, não pode ser admitida pela sociedade. É preciso diuturnamente buscar formas de combate à criminalidade. E isso passa por registrar essas ocorrências junto aos órgãos competentes. Faça isso mesmo que você considere que nunca irá reaver seu bem. Pode até ser, mas alimentar as estatísticas policiais pode impedir que levem, num futuro próximo, o seu novo bem. Isto porque a presença do policial, do guarda municipal nos bairros é feita com base na incidência de violência nessas regiões.

É claro que só fazer isso não acabará com a criminalidade, mas – com certeza – é o primeiro passo que precisamos dar. Pensemos nisso e boa leitura.

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