Resgate à imaginação

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Tem muita tecnologia em nosso dia a dia. Isso é muito bom, pois facilita uma barbaridade as mais diversas ações e torna possível uma infinidade de outras que há poucos anos eram impensadas. Essa mesma tecnologia criou computadores, a internet, celulares, tablets e um sem fim de outros equipamentos e seus acessórios que, por sua vez, deram condições para as pessoas se conectar de um jeito que nem os mais sonhadores e inventivos escritores do passado poderiam imaginar.

É muita gente conversando com muita gente e tudo isso muito rápido. Crianças, antes mesmo de saber ler ou escrever, já sabem usar esses equipamentos maravilhosos. E, quando aprendem a escrever, crescem digitando cada vez mais simplificado e tendo tudo de bandeja, sem precisar correr atrás das informações. O computador faz tudo.

Esse bombardeio tecnológico, com sons, imagens, aparelhos vibrando e trabalho cada vez menor nas pesquisas escolares, por exemplo, além de fazer com que gerações morram de preguiça quando precisam pensar, tem afastado as pessoas dos livros, aqueles feitos de papel e que precisam ser folheados.

Porém, a atitude de um morador de Araucária (veja reportagem na página sete desta edição) chamou a atenção exatamente para o contrário. Ele amarrou uma geladeira velha num ponto de ônibus e a encheu de livros. Qualquer um que passar por ali pode pegar ou deixar um exemplar. Muita gente disse que a iniciativa é muito legal e já levou mais exemplares.

Tomara que vingue, afinal, nada substitui a aventura de mergulhar em um livro sendo levado pelas palavras ali escritas misturadas com a imaginação do leitor. Pense nisso e boa leitura.

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