Salve 8 de março! Dia internacional de luta das mulheres

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O dia 8 de março não é dia um de festejar, mas sim um dia de luta! Luta de todas as mulheres trabalhadoras do mundo para garantir direitos e respeito! O dia internacional da mulher é um dia de mobilização e conscientização das condições de vida das mulheres.
As mulheres sofrem, ainda hoje, opressão em seu espaço de trabalho, em sua própria casa e na sociedade em geral. Nos locais de trabalho as mulheres recebem menos que os homens realizando as mesmas funções. A situação é pior quando falamos de mulheres negras que ocupam os cargos mais precarizados e ganham menos que a mulher branca e o homem negro.
Além disso, as mulheres executam dupla ou tripla jornada, já que em suas casas devem garantir a manutenção da família ao limpar, co­zinhar e cuidar de seus filhos.
Na sociedade a mulher é objetificada e vista como mercadoria, tendo que cumprir padrões sociais de beleza, comportamento, como se isso definisse o que é ser uma mulher!
Como não bastasse, hoje vivemos reprimidos com a violação e retirada de direitos. Os governos e os patrões pretendem acentuar ainda mais essas opressões para aumentar seu lucro ou “economizar” com esse padrão de repressão, principalmente das mulheres com o desmonte da previdência. Esta tem propostas absurdas como igualar o tempo de contribuição, enquanto as mulheres ainda executam dupla jornada e se desgastam muito mais que os homens. Além disso, serão votadas propostas tão cruéis a ponto de estender os contratos temporários por um ano, ou seja: a mulher que engravidar no período do contrato, não poderá receber o direito de estabilidade à gestante!
Por conta disso o dia 8 de março representa a luta feminina contra a exploração de gênero e de classes!
Devemos unir toda a classe tra­balhadora para garantir direitos e evitar retrocessos!
FIRMES!

“Triste glória que não me deixa ter vontade própria. Quero ser eu. Fizeram-me desviar de tudo que pretendia quando morava na favela e ansiava de deixar o barraco. O que sou agora? Um boneco explorado e me recuso a isso.”

Carolina Maria de Jesus, em “depoimento a Ignácio Loyola”, em 1961

 

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