Seguimos não levando a sério

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Por mais que ao longo das últimas semanas a rotina da população brasileira e mundial tenha sido drasticamente alterada em razão da pandemia de coronavírus, em Araucária – infelizmente – o que se vê é muita gente ainda não dando a devida importância à doença.

E a falta de noção que muitos de nós estamos tendo da gravidade da doença talvez seja ainda mais letal do que o vírus propriamente dito. Afinal, quando nos revestimos de prudência e adotamos – na medida do possível – o isolamento social, evitamos a proliferação desenfreada do Covid-19 em nosso meio. E, como vem martelando as organizações sérias de saúde mundo afora, é o distanciamento, a desaceleração da quantidade simultânea de casos que fará com que mais vidas sejam salvas.

Em Araucária, no entanto, o que vimos pelas ruas é muita gente simplesmente desprezando a doença e adotando um comportamento de risco a ela. Mesmo muitas vezes não precisando, insistem em sair de casa. E, além de sair de casa, o fazem em grupo, muito embora a recomendação seja a de que se evite aglomerações e, da mesma forma, evite-se contribuir para ela.

Não é o momento de ficar indo passear em supermercados, bancos e lotéricas com os filhos, com os amigos. Não é o momento de ir a estes locais para resolver situações que podem ser sim adiáveis, como atualizações de endereço, consulta de extratos, verificação de saldos de FGTS, previdências e coisas do gênero. Nas lotéricas, não é o momento de ir fazer uma fezinha e muito menos de levar o filho para preencher os volantes porque “criança tem mais sorte”.

Aos mais velhos, que integram o grupo de risco, o momento não é de ser teimoso. O momento é de ser cauteloso. Pecar pelo excesso de zelo. O momento não é de receber os netos em casa e nem de ficar andando pelas ruas para ir à quitanda a cada meia hora, ao mercado diariamente e por aí vai.

O momento é de cuidar cada um de si e cada um do outro. Se você pensa que, caso contaminado, o coronavírus não vai lhe causar muitos estragos, pense que – sem saber – pode ser você o responsável por contaminar alguém que não terá a mesma sorte e acabará morrendo! Pensemos todos nisso. E, se puder, fique em casa! Boa leitura!

Publicado na edição 1207 – 09/04/2020

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