Servente suspeito de matar mestre de obras vai a júri nesta quinta-feira

Corpo de João Maia foi encotrado dentro de um poço, dois dias após o crime. Foto: Marco Charneski
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Servente suspeito de matar mestre de obras vai a júri nesta quinta-feira
Corpo de João Maia foi encotrado dentro de um poço, dois dias após o crime. Foto: Marco Charneski

O Tribunal do Júri de Araucária vai julgar nesta quinta-feira, 1º de agosto, o servente de pedreiro Alberi Amaral Branco, o Bile, pelo suposto assassinato do mestre de obras, João Maia, ocorrido no dia 7 de junho de 2010. Na época dos fatos, os dois trabalhavam juntos em uma obra na Chácara do Mulinha, na localidade rural de Fundo do Mato (Contenda), divisa com Guajuvira de Cima (Araucária), teriam bebido além da conta, se desentendido e, durante a briga, o servente teria dado uma martelada na testa do mestre, e depois jogado o corpo dele em um poço, fugindo em seguida.

O corpo de João só foi encontrado no dia 9 daquele mês, após o proprietário da chácara, conhecido como Mulinha, ter recebido um dia antes, em sua casa, a visita de Alberi, que teria ido comunicar que a obra estava pronta e também teria pedido um dinheiro. Ele achou estranha a atitude do funcionário, pois um dia antes a mulher de João já havia lhe telefonado, comunicando da briga entre os dois. Sendo assim, ele decidiu ir até a propriedade para ver se ele estava falando a verdade.

Ao chegar na chácara, distante uns 200 metros da estrada principal, e sem vizinhos por perto, ele encontrou marcas de sangue por toda a casa. Mulinha ficou assustado, chegou a procurar pelos dois funcionários no hospital, mas como não encontrou nada, levou o fato até a Delegacia de Araucária, temendo que algo horrível pudesse ter acontecido. Os policiais civis então acompanharam Mulinha até a propriedade e encontraram sangue tanto pela casa quanto e em algumas ferramentas jogadas ao seu redor. Nas buscas, também conseguiram encontrar o corpo de João Maia submerso de cabeça para baixo, dentro de um poço, que havia sido recém coberto.

Publicado na edição 1174 – 01/08/2019

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