Servidores da Prefeitura ameaçam deflagrar greve na semana que vem

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Em uma assembleia conjunta realizada no final da tarde desta quarta-feira, 16 de março, os sindicatos que representam o funcionalismo municipal – Sifar e Sismmar – aprovaram um indicativo de greve nos serviços públicos da Prefeitura. O encontro aconteceu no salão paroquial da Igreja Matriz, no Centro, e a paralisação por tempo indeterminado pode ser deflagrada já na semana que vem.

A possibilidade de greve foi aprovada na assembleia de quarta-feira porque os sindicatos não gostaram das respostas dadas pela Prefeitura à pauta de reivindicações da categoria. As entidades também acusam o Município de não abrir espaço para negociação, sendo que o posicionamento do Executivo teria sido entregue por meio de um ofício na terça-feira (15).

A data de início de uma eventual greve será votada em assembleia marcada para a próxima terça-feira (22). Antes disso, por volta das 15h, os sindicatos marcarão um protesto para a frente da Prefeitura.

Pedidos

Ao todo, a chamada pauta prioritária dos sindicatos contém cinco itens: reajuste dos salários em 11,38%, aumento no vale-alimentação para R$ 500,00, pagamento de progressões e promoções na carreira dos servidores, abertura de concurso público para contratar atendentes infantis, re­gulamentação da hora-atividade dos professores para 1/3 da carga horária de trabalho do magistério e regularização de repasses que estariam sendo feitos a menos pela Prefeitura ao Fundo de Previdência, responsável pelo pagamento das aposentadorias e pensões dos servidores municipais.

Dificuldades financeiras

Sobre os pedidos feitos pelos sindicatos, a Prefeitura informou que as dificuldades financeiras pela qual passa o Município, e o país como um todo, impede que haja, neste momento, qualquer tipo de compromisso com demandas que aumentem a despesa do Município com a folha de pagamento. O Executivo destaca ainda que, além do momento econômico desfavorável pelo qual passa a cidade e o país, há também uma vedação legal aos pagamentos, já que atualmente os custos com os funcionários estariam acima do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), razão pela qual é preciso aguardar o fechamento do primeiro quadrimestre do ano, quando são medidos os índices estipulados pela LRF. Já sobre as transferências ao FPMA, a informação é de que o assunto está sendo tratado diretamente com a direção do órgão, por meio de processo administrativo já instaurado.

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