No período de Copa do Mundo o Brasil inteiro sofre, sorri, chora, se alegra, pula de emoção e é mais brasileiro do que nunca. Sentimos, mais do que em qualquer momento, aquele grande orgulho de ter nascido neste país. Porém, é fácil perceber que este patriotismo é temporário e totalmente dissolúvel. Enquanto sindicato gostaríamos que todos os brasileiros, sobretudo os araucarienses, não deixassem esta explosão de patriotismo em tempos de mundial evaporar.
De acordo com o dicionário, patriota é a pessoa que tem amor à pátria e deseja servi-la. Precisamos vestir a camisa verde e amarela durante o ano todo e não permitir que a imoralidade política tome conta do país, estado e cidade em que vivemos. Uma andorinha só não faz verão, portanto necessitamos da luta e união de todos, exigindo que o poder público garanta nossos direitos, sem esquecer, jamais, dos nossos deveres enquanto cidadãos.
Torcer pelo Brasil e batalhar pela “pátria amada, idolatrada” deve tornar-se um sentimento e atitude diária. Largar o barco na mão de terceiros deixando os demais tripulantes no comando pode levar a embarcação para caminhos sinuosos e, no fim das contas, o que queremos é “paz no futuro e glória no passado”.
O período das eleições está se aproximando. É necessário cautela no momento da escolha do comandante desta embarcação. Hoje, talvez ainda mais que nos últimos tempos, precisamos que este barco seja conduzido por pessoas que o levem para rumos corretos, aproveitando todo o potencial que a embarcação e a tripulação oferecem.
Somente através da luta contra a política indecorosa toda a nação poderá dizer, mesmo que o hino acabe: “verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte. Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil!”.
É isso que desejamos.
