Assembleia na quinta

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Dirigentes sindicais, professores e servidores das demais categorias do serviço municipal estiveram em audiência com representantes do governo na semana passada e a administração municipal optou por adiar mais uma vez a apresentação de uma proposta de data base aos servidores de Araucária.

Nenhuma resposta concreta por enquanto, para ser levada à assembleia conjunta entre Sifar e Sismmar que ocorrerá no dia 22 de maio, as 17h30. Apesar da sinalização da redução do índice de gasto com pessoal, o governo não apresentou nenhuma proposta de parcelamento da dívida de cerca de R$ 9 milhões, acumulada com o não pagamento das promoções desde janeiro de 2013. Também não afirmou como pretende realizar a correção da inflação dos últimos doze meses.

O secretário do Planejamento Fábio Fernandes apresentou uma série de planilhas com informações sobre a arrecadação municipal e os gastos com custeio e pessoal. Ele e o secretário de Governo Ronaldo Martins foram questionados sobre as medidas que a prefeitura estaria adotando para aumentar a arrecadação. Entre elas foi anunciada a revisão da planta imobiliária, que deve impactar no IPTU, e um novo plano diretor. Também receberam críticas sobre o uso de cargos comissionados para acomodar cabos eleitorais.

Outra medida será cobrar do Estado a sua parte na manutenção do ensino do 6º ao 9º ano. Este valor equivale a cerca de R$ 17 milhões mensais, conforme convênio firmado em 1991, que já tem um acumulado de R$ 300 milhões. Se o governo do Paraná não pagar, a cobrança será pela via judicial. “Não haverá estadualização, com o repasse de turmas e escolas como no passado”, afirmou a secretária Janete Schiontek. Ela assegurou que a medida em estudo se refere a um novo termo para o regime de colaboração, onde o município subsidia essas turmas e o Estado faz o repasse.

Giovana Pilleti, coordenadora geral do Sismmar, e Vilmar Barão, presidente no Sifar, protocolaram documentos onde reafirmam as pautas emergenciais das categorias. No caso do magistério, as reivindicações são:

1. Correção dos salários pela inflação, estimada em 5,61% pelo INPC/IBGE.

2. Aumento real dos salários.

3. Correção do vale alimentação, congelado há dois anos e que acumula defasagem de 15,92%.

4. Regularização das promoções de 2012 e 2013, com pagamento retroativo.

5. Enquadramento de servidores em atividade e aposentados

6. Definição de um calendário para negociar os demais itens da pauta de reivindicações com as Secretarias da Educação e de Gestão de Pessoas.

Esperamos que a negociação avance nos próximos dias e que o governo apresente uma proposta aos servidores, que se mobilizarão para defender seus direitos.

Diretoria do Sismmar
 

Compartilhar
PUBLICIDADE