Após ganhar projeção estadual por ter participado do prêmio Bom Exemplo, da RPC, o projeto social Boleirinhas Kakau FC, acabou atraindo muitas crianças interessadas em participar das aulas, algumas delas, inclusive, vindas de cidades vizinhas. Através da iniciativa, a idealizadora e técnica Sheila Agapito, dá aulas gratuitas de futebol para crianças de 5 a 14 anos, e estimula o trabalho em grupo e a convivência comunitária.
Sheila disse que está feliz com a divulgação do seu trabalho, porém, está preocupada porque a estrutura atual do projeto não permite acolher novos integrantes, já que existe a falta de materiais, como bolas, chuteiras e uniformes. “Nosso projeto não tem apoiadores e nem patrocinadores, o que ganhamos vem através de doações de algumas pessoas. Nem sequer temos um espaço adequado para os treinos, usamos a quadra da comunidade do jardim Arvoredo. Mesmo assim não queremos desistir, ainda mais agora, sabendo que tem muitas crianças querendo participar do Boleirinhas”, lamentou.
Para conseguir recursos, o projeto lançou uma “vaquinha” virtual, cuja meta é arrecadar R$ 3.000 para investir na compra dos materiais necessários. O problema é que a arrecadação está meio devagar, por isso a técnica Sheila está pedindo a colaboração das pessoas. “Não posso parar esse projeto, que já ajudou muitas crianças carentes da região do jardim Arvoredo, inclusive com assistência às suas famílias, através de cestas básicas. É importante lembrar que enquanto estão no projeto, essas crianças não estão nas ruas, estão aqui aprendendo, não apenas a jogar futebol, mas a serem cidadãos de bem”, pontuou.
O Boleirinhas também está vendendo números da rifa de uma maleta com maquiagens, e o valor do bilhete é de apenas R$ 6. O sorteio será no dia 30 de janeiro, e quem quiser ainda poderá ajudar, é só entrar em contato pelo telefone 99804-7342.
Já o endereço da “vaquinha” virtual é https://www.vakinha.com.br/vaquinha/comprar-materiais-esportivos-para-criancas-do-projeto
“As dificuldades para manter o projeto são muitas, mas a gente sonha cada vez mais alto. Além de correr atrás de recursos para comprar os materiais esportivos e as cestas básicas, queremos encontrar um terreno para construir uma cancha própria, com salas de estudo, cursos gratuitos e refeitório comunitário”, disse Sheila.
Texto: Maurenn Bernardo
Foto: divulgação
Publicado na edição 1196 – 23/01/2020