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Escola Azuréa Belnoski sofre com falta de segurança

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Escola Azuréa Belnoski sofre com falta de segurança
Escola Azuréa penalizada com a falta de estrutura e segurança

Pais dos alunos que estudam na Escola Municipa Profª Azuréa Busquette Belnoski, no Jardim Tupy, estão apreensivos com a falta de segurança na instituição e temem pela vida dos filhos. Uma mãe relatou à redação do Jornal O Popular que dia desses foi levar o filho na escola e presenciou um pai fazendo ameaças a uma criança.

“Ele gritava no portão da escola que iria esperar o aluno sair para acertar as contas e que estaria armado. O motivo seria uma suposta briga entre este aluno e seu filho. Meu Deus! que é isso? E as outras crianças que viram aquilo? Imagine o medo que passaram. Cadê a segurança desta escola?”, indagou a mãe bastante nervosa, que preferiu não ser identificada.

Outra mãe de aluno que também quis ficar no anonimato comentou que a escola mais parece um antro de vândalos, com jovens fazendo arruaças nas suas imediações, muros todos pichados e cercas de proteção todas arrebentadas. “Já pensei mais de uma vez em transferir meu filho de escola, mas não podemos fugir do problema, temos mais é que ficar aqui e brigar pelos nossos direitos”, denunciou.

O vice-diretor, Marcos Drewniak, disse entender o apelo das mães, pois de fato a escola enfrenta um sério problema com a falta de segurança. No entanto, lembra que o problema é bem mais complexo do que a simples falta de policiamento ou de equipamentos de segurança.

“Araucária precisa urgente de políticas públicas de atendimento a estes jovens que vivem em situação de risco, principalmente àqueles que são portadores de transtornos psicológicos ou emocionais. É obrigação do poder público prestar este atendimento e não suprimi-lo”, afirma.

Drewniak diz que a Escola Azuréa possui uma estrutura grande, com muitos pontos de fuga, e isso dificulta um controle mais rigoroso. Ele aponta como necessidades mais urgentes a ampliação dos muros em pelo menos mais dois metros, a presença constante da Guarda Municipal durante os períodos de aulas e a melhor funcionalidade das câmeras de monitoramento (existe uma na esquina da escola).

“A escola não quer fazer manifestações para chamar a atenção e alardear o problema, muito menos encampar movimentos que possam dar conotações partidárias; quer apenas ser lembrada. O interesse da direção é defender a escola, que é uma referência para esta comunidade, que hoje é tão marginalizada”, defendeu.

Mais polícia
O diretor geral da Secretaria Municipal de Segurança, Adair Milani, disse que algumas medidas emergenciais já estão sendo tomadas pela Prefeitura para amenizar o problema da falta de segurança na Escola Azuréa. Entre elas a restauração e reativação do módulo da Guarda Municipal, que fica bem próximo à escola. “O módulo será blindado e terá uma visão bem ampla da escola. Nossa proposta é deixar um policial no módulo, além de duas motos e uma viatura, e isto deverá acontecer em breve”, explicou.

Milani também comentou que a instalação da câmera de monitoramento ajudou a coibir a ação dos vândalos e por isso a Prefeitura planeja instalar mais uma câmera nas imediações da escola. “O monitoramento destas câmeras é feito 24 horas, e quando a Guarda observa alguém em atitude suspeita uma viatura faz ronda no local. Além disso, sempre que a direção da escola solicita nosso apoio temos atendido aos pedidos”, frisou.