Suspeito pela morte do sócio da Protect segue foragido, mas o processo corre à revelia

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Everton Gonçalves, principal suspeito pela morte do empresário Célio Roberto Soares de Campos, ainda é um foragido da Justiça. Ele é acusado de ter matado o próprio sócio na empresa de segurança Protect, no dia 14 de março de 2019, na rua Julia Tereza Bini, no Centro. Segundo os advogados da família da vítima, mesmo com o suspeito foragido, o processo corre normalmente. “Everton já foi intimado, e como o oficial de Justiça não o encontrou no endereço informado, foi citado por Diário Oficial. A citação ocorre quando a pessoa está fugindo ou quando mudou de endereço e não informou à Justiça. Sendo assim, o processo contra o Everton corre à revelia, e ele pode ser levado à júri popular, mesmo não estando presente”, explicou o defensor.

Outro crime

Silvio José Barbosa, acusado pela morte do jovem Lucas Gonçalves Eduardo de Lima, em 26 de outubro de 2013, já foi levado à júri popular e condenado. Porém, segue em liberdade. Segundo informações da defesa da família da vítima, em dezembro do ano passado, Silvio, que até então era considerado foragido, ganhou o direito de cumprir pena com uso de tornozeleira, isso porque um juiz de Ponta Grossa, ao analisar o caso, encontrou um erro no processo, onde ele deveria cumprir pena de dois anos apenas e não 14 anos.

Sendo assim, Silvio pode circular livremente, desde que obedeça ao horário de recolhimento em casa, das 20h às 6h do dia seguinte, isso pelo período de dois anos. A família de Lucas disse que está recorrendo da decisão.

Publicado na edição 1250 – 25/02/2021

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