Equipe de garagem não conseguiu seguir adiante na Olimpíada Brasileira de Robótica

Jovens não desistem e vão dar continuidade aos projetos de robótica. Foto: divulgação
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Equipe de garagem não conseguiu seguir adiante na Olimpíada Brasileira de Robótica
Jovens não desistem e vão dar continuidade aos projetos de robótica. Foto: divulgação

Os jovens que participam do projeto de garagem de Robótica, coordenado pela professora Ana Caroline Pscheidt, não conseguiram se classificar na fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada na sexta-feira, 16 de agosto. Com isso, eles perderam a chance de concorrer na fase final. Os alunos criaram um robô capaz de descobrir sozinho o caminho correto que deve seguir, para chegar a uma área de salvamento, onde é feita a simulação do resgate de vítimas. Eles também ficaram responsáveis pela construção e programação do robô.

Para produzir um dos robôs, os jovens utilizaram um kit de robótica chamado lego EV3, e para o outro, usaram uma placa de desenvolvimento chamada arduíno. O kit Lego é mais simples de usar e programar, pois tem as peças prontas só para encaixar. Usar o arduíno foi uma evolução, aprendendo a usar essa placa, eles tiveram uma experiência real de engenharia e prototipagem. O trabalho foi árduo, eles tiveram que desenvolver todas as peças, planejar, desenhar, cortar, furar, até chegar a um carrinho perfeito para a missão. Depois tiveram que planejar a parte elétrica, lugar dos motores, sensores, luzes. E por fim, tiveram que programar o robô, usando uma linguagem de programação muito próxima a usada por grandes empresas como Google, YouTube, Facebook.

Apesar de não terem seguido adiante na OBR, os alunos e a professora já têm planos de dar continuidade aos projetos de robótica. “Temos ideia de dar aulas de robótica e de programação gratuitas para meninas. Não vamos parar”, avisou Ana.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1177 – 22/08/2019

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