São Vicente de Paulo

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Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril de 1581, em Pouy, no sul da França. Filho de Jean de Paul e Bertrande de Noras, camponeses de fé firme e vigorosa. Foi ordenado sacerdote com apenas 19 anos de idade, no dia 23 de setembro de 1600. Fundou a Congregação da Missão no dia 25 de janeiro de 1617, cujo carisma é evangelizar os pobres. Morreu no dia 27 de setembro de 1660.

A Congregação da Missão, dos padres vicentinos, está espalhada em 158 países e conta com mais de três mil sacerdotes. Este ano nossa província de Curitiba está celebrando o seu jubileu de ouro, 50 anos de fundação. A província está presente em diversas paróquias no sul do Brasil. No dia 22 de setembro, domingo passado, mais de 1200 pessoas, das diversas paróquias, conduzidas pelos padres vicentinos, estiveram reunidas para celebrar o jubileu de ouro. Além dos padres, diversos ramos da família vicentina seguem o carisma de Vicente de Paulo, tais como, os vicentinos leigos, as filhas da caridade, as voluntárias da AIC (Associação Internacional das Caridades), os jovens vicentinos e muitos outros.

Existem três frases-chave nos escritos de São Vicente, que hoje levam os vários ramos da Família Vicentina a assistir os Pobres não só em suas necessidades imediatas, através da provisão de alimentos, roupas e abrigo, mas também na ajuda para mudarem o sistema social em que vivem, de forma que possam sair da pobreza.

A primeira frase é que o nosso amor deve ser ao mesmo tempo ‘afetivo e efetivo’. São Vicente repetiu este tema diversas vezes. Diz, por exemplo, que ‘o amor de uma Filha da Caridade não é somente carinho; é efetivo, porque ela serve o Pobre de forma concreta’.

A segunda frase é que devemos servir os Pobres ‘espiritual e corporalmente’. São Vicente utiliza esta frase ao falar para todos os grupos que fundou: as confrarias da Caridade, a Congregação da Missão e as Filhas da Caridade. Disse às Filhas da Caridade que deveriam não somente atender as necessidades corporais dos assistidos, mas também compartilhar sua fé com os pobres, através de seus testemunhos e de suas palavras. E aconselhou os membros da Congregação da Missão, ou seja, aos padres vicentinos, a não pensar em sua missão em termos exclusivamente espirituais. Antes, também deveriam cuidar dos doentes, dos perdidos, dos loucos e mesmo dos mais abandonados.

A terceira frase é que temos que proclamar a Boa Nova em ‘palavras e obras’. São Vicente estava profundamente convencido de que o que falamos e o que fazemos devem reforçar-se mutuamente. Primeiro, fazer. E, depois, ensinar. Esta é a regra de São Vicente para uma ‘efetiva ‘ evangelização. Em outras palavras, São Vicente vê a pregação, o ensinamento e a promoção humana como complementares entre si, como partes integrantes da evangelização.

O papa João Paulo II assim se dirige aos padres vicentinos por ocasião da Assembleia Geral em 1986: ‘Buscai, mais do que nunca, com audácia, humildade e competência, as causas da pobreza e encorajai soluções a curto e longo prazo, soluções concretas, flexíveis e eficazes. Fazendo assim, trabalhareis para tornar críveis o Evangelho e a Igreja’.

São Vicente de Paulo, Pai da Caridade, rogai por nós.

Publicado na edição 1182 – 26/09/2019

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