Toda forma de violência precisa ser combatida

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A declaração dada pela ex-esposa do vereador Celso Nicácio (PSL) de que nunca havia sido agredida pelo edil foi reproduzida em nossa manchete da edição da semana passada.

Muito embora a chamada de capa tenha se limitado a reproduzir a fala da ex-companheira do vereador, houve quem visse nela uma manifestação machista de O Popular do Paraná. Quem assim entendeu ponderou que o conceito de violência doméstica não engloba somente a agressão física, mas também a psicológica. Logo, o vereador teria sim praticado o ilícito ao discutir e ofender a mãe de seu filho pelo telefone.

O Popular respeita a opi­nião de quem não concordou com a manchete de nossa última edição. Porém, é preciso frisar, em hipótese alguma admite que ela seja taxada como machista. E não admite porque é princípio indiscutível em nossa redação o combate a violência em todas as suas formas, bem como a defesa da equidade de direito, independentemente de credo, raça, sexo, entre outros.

Tanto é assim que uma semana antes da manchete vista como machista por algumas pessoas, demos especial destaque justamente as denúncias feitas por guardas municipais mulheres de que estariam sendo vítimas de ofensas, estas sim machistas, dentro da corporação. E este foi apenas o exemplo mais recente da luta diária de nossa redação para combater situações do gênero. Outro exemplo do tipo é o destaque que temos dados aos ataques que mu­lheres araucarienses vêm sofrendo dentro de ônibus do sistema TRIAR e assim por diante.

Este compromisso de O Po­pular em dar destaque as causas que buscam a igualdade de direitos e o combate ao preconceito, porém, não podem fazer com que deixemos de dar todos os lados da versão e destacar pontos importantes desses lados, materializando-os com as limitações físicas de caracteres que uma chamada de capa exige. Há que se destacar também que, no episódio específico envolvendo o vereador, O Popular foi o primeiro veículo de comunicação a noticiar a prisão do edil, numa demonstração clara de sua independência editorial. Naquela ocasião, frise-se, a matéria trouxe apenas a versão dos guardas, já que era impossível ouvir o vereador e sua ex-compa­nheira. Posteriormente aquilo, noticiamos também, agora em vídeo, a soltura do parlamentar. E, finalmente em nossa edição de quinta passada, trouxemos nova matéria, agora com a versão de Nicácio, sua ex-esposa e da Guarda Municipal. Ou seja, aquilo que todos tinham a dizer foi publicado, cabendo ao leitor, caso queira, ouvir o que cada um disse e formar a sua opinião.

Feita a explicação, O Popular reafirma seu compromisso no combate a todas as formas de violência e na busca pela equidade de direitos, sem nunca – claro – abrir mão de sua independência editorial para alcançar tais objetivos. Boa leitura!

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