Todo apoio à greve dos professores e funcionários de escolas do estado do Paraná

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Esta Coluna é de responsabilidade do Sismmar e não representa necessariamente a opinião do jornal O Popular

Contra a reforma da Previdência de Ratinho Jr., contra o fim do Ensino Médio Noturno e contra os ataques aos educadores PSS, entre diversos outros motivos, os professores e funcionários de escolas da rede estadual pública do Paraná vão novamente, a partir do dia 2 de dezembro, entrar em greve.

A decisão pela greve veio no último sábado, dia 23 de novembro, durante uma assembleia da categoria. Assim sendo, o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR), enquanto sindicato combativo e consciente da necessidade de luta, vem a público manifestar apoio aos professores e funcionários de escolas do estado.

Em Araucária, temos muitos professores e professoras que também dão aula para as escolas estaduais em nosso município e em Curitiba. Inclusive em nossa direção sindical temos servidores estaduais que vivem essa realidade. São salários defasados, escolas sem a menor estrutura para dar aula, falta de materiais, ameaças constantes e, agora, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que praticamente acabará com a aposentadoria dos trabalhadores.

Ratinho Jr., desde antes da reforma da Previdência de Bolsonaro ser aprovada no Congresso e no Senado, já havia deixado claro que pretendia incluir o estado do Paraná no sistema que acaba com a aposentadoria do funcionalismo público estadual e municipal. Portanto, essa greve se trata, principalmente, de servidores deixando claro ao governador que não aceitam que ele meta a mão na Previdência.

Com relação ao fechamento de turmas do Ensino Médio Noturno, isso é completamente absurdo. Muitos jovens paranaenses precisam estudar à noite porque trabalham durante o dia, e como vão ficar com o fechamento das turmas da noite? O que o Secretário da Educação Renato Feder está fazendo é cruel e desumano; é impedir que os trabalhadores tenham o direito à Educação, previsto na Constituição Federativa de 1988.

Quanto aos educadores PSS, o governo Ratinho Jr. pretende transferir para a direção das escolas a decisão de prorrogar, ou não, os contratos desses trabalhadores. No entanto, todos os contratos PSS devem ser prorrogados até 2020 e não cabe impor aos diretores que decidam quem deverá ser demitido ou não.

Para além disso, a greve também se dará por outros motivos, como a falta de diálogo por parte de Ratinho com a categoria, os ataques à distribuição de aulas, ataque ao CELEM, à EJA, o fim do espanhol na grade curricular e a pressão para maquiar índices de reprovação.

Ou seja, é GREVE porque é GRAVE! E nós, do SISMMAR, estamos juntos na luta com os servidores estaduais contra todos esses ataques vindos do desgoverno Ratinho Jr!

Publicado na edição 1191 – 28/11/2019

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