Todos somos culpados!

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Entra ano e sai ano e o problema continua. Basta o clima esquentar um pouco para aparecer gente afogada na represa do rio Passaúna. Desta vez foi um rapaz de dezoito anos (veja reportagem na página 31). Por uma brincadeira estúpida ou por qualquer que tenha sido o motivo, ele entrou na represa com boias improvisadas de garrafa pet. A engenhoca se desmanchou e ele, sem saber nadar, afundou. Não demorou muito e o que era uma jovem vida virou mais um número nas estatísticas frias de mortos por afogamento.

É uma pena, mas não é novidade. De fácil acesso, a represa acaba sendo um convite para muitos descuidados, que, como o rapaz, não respeitam os limites de seus corpos e teimam em desafiar as águas que muitas outras vidas já levaram.

Não seria justo colocarmos a culpa por essas mortes somente na represa ou mesmo nos órgãos responsáveis por seu monitoramento. Porém, também não parece ser razoá­vel responsabilizar exclusivamente a vítima, que no afã de se refrescar, ignora o perigo escondido no fundo daquelas águas. Logo, como não há um único culpado, todos temos uma parcela de responsabilidade nestes sinistros.

O que nos resta então é cada um assumir a sua parcela de culpa e, na medida do possível, trabalhar para evitar que uma próxima vítima seja feita. Pensemos nisso e boa leitura!

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