Um passo atrás

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Em tempos em que se fala tanto de escassez de recursos naturais. Em tempos em que o litro da gasolina está acima dos três reais. Em tempos em que o trânsito está cada vez mais complicado, só para ficarmos em alguns exemplos, qualquer conquista no sentido de tirar carros da rua deve ser defendida com unhas e dentes. Pelo menos deveria. A decisão de dilacerar com a integração da rede metropolitana do transporte coletivo, da forma como está sendo feita, vai exatamente contra aquilo que qualquer governante minimamente sensato deveria defender.

O usuário sabia que com uma única passagem ele tinha a possibilidade de chegar a qualquer município participante da integração, por mais longo que fosse o trajeto. Era uma logística consolidada há anos, uma política pública de mobilidade urbana invejada e copiada em diversas partes do país e do mundo.

A integração da nossa região metropolitana era, acima de qualquer coisa, motivo de orgulho para todos que aqui residem. Essa conquista, no entanto, foi roubada do cidadão que mora na RMC, sob a argumentação de que não era sustentável, num jogo de empurra-empurra entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba.

Novamente, a falta de sensatez dos nossos governantes acaba lesando quem mais precisa de um sistema de transporte coletivo eficiente: o usuário. Sim, porque o governador, o prefeito, os deputados, os vereadores e toda essa turma continuarão se locomovendo em carros de luxo, helicópteros e jatinhos que ficam à disposição de vossas excelências 24 horas por dia.

E quem está no poder atualmente pode se orgulhar (#sqn), pois ajudou na efetivação de um dos maiores retrocessos políticos da história da RMC: a dilapidação de um sistema de transporte coletivo que funcionava. Não é à toa que o povo está na bronca! Pense nisso e boa leitura.

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