Uma aula prática na Praça

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Melhor do que aprender um conteúdo teórico em sala de aula é vivenciar este aprendizado na prática. Foi isso que um grupo de 110 alunos do Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos (CEEBJA) vivenciou através do Projeto Interdisciplinar Educativo Social – PIES, que começou em agosto e envolveu seis disciplinas.

O primeiro passo foi o levantamento das informações, que foram incluídas em informativos, que por sua vez foram distribuídos à população na aula prática que os alunos tiveram na quinta-feira, dia 22. Eles montaram barracas na Praça Vicente Machado e durante todo o dia abordaram as pessoas para orientá-las sobre diversos assuntos.

Na disciplina de Sociologia foram aplicadas entrevistas nos bairros sobre a condição social das famílias. Na área da Matemática os alunos fizeram a leitura e a organização dos dados coletados e montaram gráficos e tabelas. Em Ciências e Biologia os pesquisadores constataram, através da tabulação dos dados, a falta de saneamento básico, rede de esgoto e o risco iminente de doenças como verminoses, leptospirose, toxoplasmose e outras. Além dos informativos, os alunos distribuíram mudas de plantas frutíferas doadas pelo Horto Municipal e de hortaliças e legumes e também ofereceram degustação de chás.

“O objetivo é levar ao conhecimento das pessoas o que eles aprenderam em sala de aula e sensibilizá-las sobre as diversas doenças e seus perigos”, disse a professora de Ciências e Biologia Dilma José Lopes, que coordenou o projeto juntamente com as professoras de Sociologia e Educação Física Ivanilda Terezinha Corrêa, de Matemática Ana Claudia Medeiros e Suzana do Prado.

Experiência
A aluna Cristiane da Silva, 22 anos, disse que foi muito interessante descobrir mais sobre os benefícios de algumas plantas. “Além de aprender mais obre as plantas ainda posso ensinar isso para outras pessoas”, disse.
Terezinha Aparecida Mizael, 40 anos, também achou válido o trabalho de pesquisa. “A parte mais interessante foi montar os informativos para distribuí-los à população que não tem acesso a informações importantes sobre doenças contagiosas, estresse e outras”.

Da mesma opinião das colegas é Lindamir Moreira, 33 anos. Segundo ela, mais importante do que aprender é poder dividir com os outros tudo que aprendeu. “Foi um trabalho integrado, onde todos os alunos deram o melhor de si”, comentou.

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