Uma questão de prioridades

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Uma questão de prioridades
É natural que no início do ano, época de temperaturas mais quentes e chuvas de verão, o mato cresça mais rápido. É natural também que, no início do ano, com a retomada das aulas nas escolas municipais, o poder público priori­ze o trabalho de roçadas nesses locais, já que não é salutar que alunos dividam o espaço com o mato.

Mas, o que não é natural, é que – sabedores de que início de ano “tem todo ano”, verão tem todo ano, início de aulas tem todo ano, chuva tem todo ano – a Prefeitura não tenha uma força tarefa para lidar com essas roçadas e obrigue uma cidade inteira a viver num verdadeiro matagal.

Sim, porque é isso o que está parecendo Arau­cária nos últimos dias: uma selva. É óbvio que o cidadão comum também tem sua parcela de responsabilidade nessa história, já que em alguns pontos da cidade o mato que enfeia a cidade símbolo do Paraná deveria ser roçado pelo proprie­tário. Porém, a culpa do morador é fruto também da incompetência da Prefeitura. Sim, pois é a esta quem detém o poder de polícia administrativa. É o Município quem tem o poder de ir lá e multar o dono de um terreno que não o mantém limpo. Logo, se isso não está sendo feito, o poder público é duplamente incompetente.

Ainda sobre isso, é de se lamentar a falta de prioridades da Secretaria de Obras e Urbanismo, a quem cabe realizar as roçadas e fiscalizar os terrenos com mato alto, respectivamente. Ambas deveriam estar é realizando mutirões deste tipo de ação. Ao contrário disso, estão focando suas energias em retirar lombadas e/ou mexer no sentido de vias. Não que isso, dentro do plano de governo do prefeito atual não deva ser feito, mas, no nascer de uma administração, é preciso elencar prioridades. E cabe aos secretários defini-las e se eles não são capazes disto, com certeza, não estão preparados para comandar suas pastas. Uma pena para eles. Uma pena maior para cidade! Pensemos nisso e boa leitura.

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