Vereadores recebem Sifar e Sismmar para conversar sobre a greve

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Os sindicatos que representam o funcionalismo municipal, Sifar e Sismmar, pediram na manhã desta segunda-feira, 4 de abril, que a Câmara intercedesse por eles junto à Prefeitura, de modo que representantes  do governo municipal voltassem a recebê-los para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Três vereadores participaram da conversa: Adriana Coci (PTN), Paulo Horácio (PMDB) e Wilson Roberto David Mota (PSD).

Como se sabe, os sindicatos deflagraram greve no serviço público municipal na quarta-feira da semana passada, 30 de março. Desde então, eles tentam convencer representantes da administração a recebê-los. A Prefeitura, no entanto, diz que já respondeu à pauta de reivindicações das entidades sindicais e que a data base da categoria é no mês de junho, sendo que só nesse período que as discussões sobre a reposição salarial serão feitas.

Aos vereadores, no entanto, os sindicatos alegam que por conta de 2016 ser um ano eleitoral, eventuais reajustes teriam que ser concedidos agora, vez que a legislação proibiria que fosse concedida a totalidade da reposição salarial dos últimos doze meses nos seis meses que antecedem as eleições.

Logo, o entendimento dos sindicatos, tal reajuste teria que ser aprovado pela Câmara até 5 de abril. Ou seja: amanhã. Durante a conversa, a interpretação da legislação feita pela assessoria de Sifar e Sismmar foi rebatida pela Procuradoria Jurídica da Câmara, que entende que não há óbice quanto à reposição salarial em junho. O que não poderia ser feito é a concessão de reajuste acima das perdas inflacionárias.

Até às 13h

Durante a reunião, os vereadores se comprometeram a entrar em contato com a Prefeitura para ver a possibilidade de os sindicatos serem recebidos para uma conversa. Os edis dariam uma resposta aos representantes do Sifar e Sismmar até às 13h. Na mesma oportunidade, as entidades questionaram os parlamentares sobre a possibilidade de eles os acompanharem até o Paço Municipal numa tentativa de serem recebidos. Os presentes declinaram do convite.

Na conversa, os edis ainda questionaram os sindicatos sobre a liminar que estabelece o retorno ao trabalho de certos percentuais dos grevistas. Sifar e Sismmar disseram ter conhecimento da decisão judicial, mas que não teriam sido notificados oficialmente ainda de seu conteúdo.

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Texto: Waldiclei Barboza/ Fotos: Marco Charneski

 

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