Vidas negras importam!

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

A morte de George Floyd desencadeou uma série de protestos pelos Estados Unidos e trouxe novamente à tona uma questão delicada àquele país: o racismo e a violência policial contra negros.

Iniciados nos EUA os protestos também foram vistos em outros países mundo afora. No Brasil não foi diferente e aqui as manifestações ganharam um componente extra: a crise política que o Governo Federal faz questão de alimentar.

Mas, deixando um pouco de lado a crise política, foquemos apenas na questão racial. O tema, como se sabe, é delicado. Porém, todos aqueles que o encarem com seriedade sabem que, sim, infelizmente, existe racismo em nosso país. Racismo esse muitas vezes institucionalizado, que vem à tona em forma de “brincadeiras”, piadas, olhares tortos, entre outros.

Em Araucária não é diferente. Volta e meia estamos a noticiar casos de araucarienses vítimas de racismo. Volta e meia estamos a tentar conscientizar e alertar à comunidade local de que não é aceitável que tenhamos diferenciação de tratamento e oportunidades deste ou daquele cidadão em razão da cor da pele.

Nesta edição, novamente, voltamos ao tema. A morte de George Floyd não é um “problema” americano. É um problema do mundo e, no Brasil, um país que teve quase 400 anos de escravatura ele deve ser diariamente lembrado. Todos nós precisamos refletir sobre nossas práticas cotidianas, nos perguntarmos se, mesmo sem querer, já não julgamos alguém pela cor da pele.

Por consequência, precisamos parar também de considerar a discussão racial um problema menor em nossa cidade e/ou país. Não é! Estamos diante de um problema absurdamente preocupante, pois não superamos o racismo, ainda não nos considerarmos um só povo nos diminui, nos torna menos sociedade. Faz da gente menos isso… gente. Nos torna menos seres humanos! Pensemos todos nisso e boa leitura!

Publicado na edição 1215 – 04/06/2020

Compartilhar
PUBLICIDADE