Voluntários vão construir casa para família carente

Situação da família é bastante vulnerável
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Situação da família é bastante vulnerável
Situação da família é bastante vulnerável

Elisângela Nepomuceno Soa­res, de 34 anos, é mãe de cinco filhos e moradora na rua Maria Stigar Ribinski, no jardim Tropical. O mais velho, um jovem de 12 anos, mora com a avó materna. Ele tem deficiência intelectual e frequenta o Centro de Atendimento Educacional Especializado Escola Joelma do Rocio Túlio. Já os outros quatro, um de 11, de 9, de 7 (este também com deficiência intelectual e aluno do centro Especializado) e outro de um ano e meio, moram com ela.

A renda da família é de apenas um salário mínimo por mês, proveniente do Benefício de Prestação Continuada – BPC, que ele recebe por conta do filho de 7 anos que tem deficiência, e mais R$ 100,00 do Renda Cidadã, que ganha da Prefeitura. O auxílio BPC do filho mais velho, também especial, é a avó que recebe. Elisângela não consegue trabalhar porque precisa cuidar dos filhos. Se não bastasse isso, ela também não conta com ajuda de pensão dos pais de seus filhos.

Situação precária

No terreno que pertence à mãe, o barraco em que ela mora com as quatro crianças tem dois cômodos minúsculos e um banheiro. Com paredes de madeiras velhas e telhado de telha comum, a estrutura da casa está comprometida e não vai agüentar muito.

Elisângela dorme com seus filhos no mesmo quarto, em uma mesma cama, sem nenhuma possibilidade de circulação no local, bastante apertado e sem privacidade. A casa não tem móveis, o fogão só funciona uma boca, a geladeira está caindo aos pedaços e a pia está desmontando. O banheiro, que está inacabado, também é precário, não tem porta, o que torna o ambiente perigoso e humanamente inviável para um ser humano viver. As condições em que a família vive foram confirmadas “in loco” pela nossa reportagem.

A ajuda

Esta triste realidade motivou a assistente social do Centro de Atendimento Educacional Especializado, Otávia Cavalcante de Souza, a ir à luta para dar a esta família mais vida e dignidade, tentado diminuir um pouco desse sofrimento. Logo a causa foi ga­nhando adeptos. Os motoclubes da cidade ficaram comovidos com a realidade vivida pela Elisângela e por outra família que mora no jardim Tupy, em condições semelhantes. Eles organizaram um evento beneficente, em setembro do ano passado, e com parte da renda cons­truíram a casa no Tupy. A outra parte será utilizada na cons­trução do novo lar da família do Tropical. Mas não foram apenas os motociclistas que se sensibilizaram pela causa, a associação de moradores do jardim Tropical também resolveu arregaçar as mangas e ajudar. De imediato vão promover um evento (veja Box) para angariar fundos e ajudar na construção da nova casa.

Além desses voluntários, a situação também está mobilizando uma rede de proteção que faz o acompanhamento social da família e que inclui várias secretarias municipais, Conselho Tutelar e Ministério Público.

Noite do Pastel vai arrecadar verbas

No sábado, 20 de fevereiro, a associação de moradores do jardim Tropical realiza uma Noite do Pastel para arrecadar fundos que serão utilizados na construção da nova casa da família da Elisângela.

O evento será às 19horas na sede da entidade, que fica na rua Bruno da Rocha, 459, próximo ao campo de futebol, no jardim Tropical. “A previsão é de que a obra inicie no sábado seguinte ao evento, dia 27 de fevereiro. A proposta é construir uma casa de madeira, mas com piso, que tenha quatro peças, sendo dois quartos, uma cozinha e banheiro”, disse Patrícia Soares, uma das organizadoras.

Segundo ela, as pessoas que quiserem fazer doações para a Noite do pastel ou ainda doar materiais de construção, poderão entrar em contato pelos fones 9978-8561, 9503-6476 ou 9171-7031.

FOTO: DIVULGAÇÃO

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